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Platinosomose felina: entenda sintomas, diagnóstico e tratamento

  • julho 22, 2025
  • 10:00
Gato segurando na boca uma lagartixa que é um dos transmissores de platinosomose felina.

A doença é causada por vermes que são transmitidos por lagartixas e caracóis, seus principais hospedeiros intermediários, que afetam principalmente o fígado dos gatos.

A platinosomose felina é uma infecção parasitária que afeta principalmente o fígado e o trato biliar dos gatos. 

Ela é causada por um verme achatado do gênero Platynosomum, que é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, onde há presença frequente de lagartixas, caracóis e outros hospedeiros intermediários. 

A doença pode se manifestar de forma silenciosa no início, mas com o tempo pode comprometer a saúde e o bem-estar do bichano.

A transmissão da platinosomose felina acontece quando o gato ingere um desses hospedeiros contaminados, como lagartixas, caracóis ou até mesmo certos tipos de peixes e anfíbios. 

Uma vez no organismo do felino, o parasita migra para o fígado e pode provocar inflamações e obstruções nos ductos biliares.

A infecção pode evoluir de forma silenciosa, contudo, isso não significa que não possa causar sérios danos à saúde do pet. Em quadros mais graves, a doença pode comprometer a função hepática. 

Para você conseguir identificar se o seu pet foi infectado, deve aprender a reconhecer os sinais clínicos para que possa levá-lo imediatamente a um médico veterinário especializado em Medicina de Felinos.

Dessa forma, você consegue obter um diagnóstico mais preciso e seu pet tem acesso a um tratamento mais personalizado, que leva em consideração as particularidades da sua anatomia e de seu comportamento.

Acompanhe este texto para entender melhor sobre a doença e como cuidar do seu gatinho!

Platinosomose felina: o que é?

É uma doença parasitária causada por vermes achatados do gênero Platynosomum, que pertencem à família Dicrocoeliidae do filo Platyhelminthes.

Esses parasitas são chamados de trematódeos e possuem um formato achatado que se assemelha a uma folha.

Os vermes se alojam no sistema biliar, principalmente dos felinos. Mas, apesar dos gatos serem os principais hospedeiros definitivos, a platinosomose felina também pode acometer outras espécies.

A infecção pelo parasita ocorre com mais frequência em áreas tropicais, úmidas ou de mata, nas quais os moluscos são mais facilmente encontrados.

Essas regiões oferecem um clima ideal para a sobrevivência e reprodução dos hospedeiros intermediários, por causa da vegetação densa e da alta umidade.

Platinosomose felina: como ocorre a transmissão?

A transmissão da doença ocorre quando o gato ingere um hospedeiro intermediário infectado com as larvas do parasita. 

Isso acontece, geralmente, em ambientes externos ou pouco controlados, como jardins e terrenos baldios, onde o felino tem acesso a presas como lagartixas, caracóis, lesmas e, em alguns casos, peixes e anfíbios.

Esses hospedeiros atuam como parte do ciclo de vida do parasita, sendo que o início ocorre com a liberação dos ovos nas fezes de gatos infectados, que se desenvolvem e se tornam infectantes e, assim, contaminam o ambiente. 

Os hospedeiros intermediários ingerem esses ovos, dos quais as larvas eclodem, e passam a se tornar hospedeiros infectantes. 

Quando o gato caça e consome esses moluscos infectados, ele ingere as larvas infectantes, que se alojam no fígado, nos ductos biliares e na vesícula biliar do gato, onde continuam seu ciclo de vida.

Por isso, felinos com acesso livre à rua ou quintais têm maior risco de contaminação, não somente à platinosomose felina, como também outras doenças.

Ciclo de vida do Platynosomum
Gato infectado → ícone ou ilustração de um gato com símbolo de fezes →
Fezes no ambiente → ovos do parasita no solo
Moluscos/lagartixas/anfíbios → lesma, caracol, lagartixa ou peixe ingerindo os ovos
Larvas se desenvolvendo dentro desses hospedeiros
Gato saudável caçando e comendo um desses animais infectados
Parasita alojando-se no fígado e ductos biliares do gato

Platinosomose felina: quais são os sintomas?

Os sinais clínicos da doença podem variar conforme o estágio da infecção, a quantidade de parasitas presentes e o estado imunológico do gato. 

Em muitos casos, a doença se desenvolve de forma silenciosa e os sinais só se manifestam após semanas da contaminação. 

Por isso, a platinosomose felina pode passar despercebida pelos tutores durante as fases iniciais. Isso dificulta o diagnóstico precoce e torna o tratamento mais complexo, por causa das complicações.

Ao se alojar no fígado, o parasita pode provocar inflamações crônicas, colangites, hepatites e até obstrução biliar. 

Em quadros mais graves, a infecção pode resultar em icterícia, perda significativa de peso e comprometimento da função hepática. 

Então, veja quais são os sintomas da platinosomose em felinos mais comuns:

  • Vômitos frequentes;
  • Apatia sem motivo aparente;
  • Letargia repentina;
  • Diarreia persistente;
  • Falta de apetite;
  • Perda de peso gradual;
  • Anemia (mucosas pálidas);
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e das conjuntivas dos olhos).

A infecção atinge principalmente o fígado e o trato biliar, o que explica a presença de sintomas digestivos e hepáticos. Gatos imunocomprometidos tendem a apresentar manifestações mais intensas e em menor tempo.

Além dos sintomas visíveis, a infecção crônica pode levar a complicações mais graves, como colangite (inflamação dos canais biliares), hepatite e cirrose, além de levar o pet a óbito, caso a doença não seja tratada adequadamente.

Por isso, o acompanhamento veterinário é essencial, mesmo em casos em que os sinais clínicos parecem leves.

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Platinosomose felina: quais são as formas de prevenção?

Apesar de serem raros os casos de transmissão para humanos, é importante que os tutores mantenham cuidados com a higiene, principalmente em regiões onde a doença é considerada endêmica.

As medidas de prevenção estão voltadas à higiene e ao manejo ambiental: 

  • Controle ambiental: reduzir o acúmulo de folhas, restos orgânicos e entulhos que possam atrair ou abrigar os hospedeiros intermediários;
  • Evitar acesso do pet à rua: gatos que têm acesso livre à rua estão mais expostos a capturar e ingerir hospedeiros infectados;
  • Higiene: manter a caixa de areia sempre limpa e desinfetada ajuda a diminuir o risco de contaminação indireta;
  • Consultas periódicas ao veterinário: a realização de exames de rotina permite identificar precocemente a presença do parasita, mesmo em gatos assintomáticos.

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Platinosomose felina: como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, 

O primeiro passo costuma ser a análise dos sinais clínicos, como vômitos, diarreia, perda de peso e icterícia. 

No entanto, esses sinais também podem indicar outras doenças, por isso são necessários exames complementares para confirmar o diagnóstico, como:

  • Exame de fezes: a presença dos ovos do parasita pode ser identificada nas amostras, embora em alguns casos a eliminação seja intermitente, o que exige coletas repetidas;
  • Ultrassonografia abdominal: em quadros mais avançados ou duvidosos, esse exame pode revelar alterações no fígado e nas vias biliares compatíveis com a infecção;
  • Exames de sangue: ajudam a verificar alterações hepáticas, presença de anemia e inflamações, alterações causadas pela doença.

Platinosomose felina: qual o tratamento indicado?

O tratamento da doença parasitária deve ser realizado por um médico veterinário especializado em Medicina Felina, que tem conhecimento sobre a infecção e como acomete o organismo dos gatos.

Por conhecer a anatomia dos felinos e como funcionam, sabe qual remédio para platinosomose felina é o mais indicado para cada caso.

Não é indicado administrar qualquer remédio sem a indicação do veterinário, porque pode agravar o quadro clínico ou causar efeitos colaterais graves.

Uma das opções que o médico veterinário pode indicar é o praziquantel, um antiparasitário comumente utilizado no tratamento da platinosomose felina.

Ele é administrado em doses específicas, o que depende da gravidade da infecção, e atua diretamente no combate ao trematódeo, promovendo a eliminação do parasita do organismo do gato.

Além do uso de antiparasitários, pode ser recomendado outras abordagens complementares, como: 

  • Medicamentos específicos para proteger o fígado;
  • Vitaminas e suplementos para melhorar a recuperação do organismo;
  • Reposição de líquidos em casos de desidratação, especialmente quando há vômitos e diarreia frequentes.
  • Dietas especiais, se houver comprometimento hepático mais grave.

É importante reforçar que o tratamento da platinosomose felina não garante a reversão imediata dos danos causados ao fígado e às vias biliares. 

Em alguns casos, mesmo após a eliminação do parasita, os sintomas podem persistir por algum tempo, o que exige acompanhamento contínuo, e, em alguns casos, podem se tornar permanentes.

Platinosomose felina: qual a diferença para outras doenças parasitárias?

A platinosomose felina se diferencia de outras infecções parasitárias, como toxoplasmose e giardíase, pelos impactos que pode causar ao fígado e ao trato biliar.

A toxoplasmose, por exemplo, costuma atingir principalmente gatos jovens ou com o sistema imunológico enfraquecido.

Embora também seja uma infecção parasitária séria, seus efeitos geralmente se concentram no sistema nervoso ou muscular, com risco de complicações em casos mais graves.

Já a giardíase é causada por protozoários que afetam o trato gastrointestinal e, portanto, os sinais clínicos incluem diarreia, perda de peso e, em alguns casos, vômitos. 

Apesar de ser bastante incômoda aos pets, essa condição raramente provoca danos permanentes se for tratada adequadamente.

A platinosomose felina, por sua vez, tende a afetar gatos adultos e tem um comportamento mais agressivo. 

O parasita pode comprometer o fígado e as vias biliares, o que leva a doenças hepáticas progressivas como colangite e hepatite. 

Se não for diagnosticada e tratada precocemente, a infecção pode resultar em danos irreversíveis e até colocar a vida do pet em risco.

Platinosomose em gatas prenhes: quais são os riscos?

Apesar de ainda não existir evidências da transmissão direta durante a gestação, há indícios de que os filhotes podem ser contaminados pelo leite materno, caso a mãe esteja infectada.

Esse possível risco torna essencial o acompanhamento veterinário durante toda a gestação da gata.

Além disso, como a platinosomose pode comprometer os hábitos alimentares da fêmea, pode comprometer o desenvolvimento saudável dos filhotes.

Portanto, o cuidado preventivo e o monitoramento veterinário são as principais estratégias para evitar complicações nesse período.

Como a Inova Veterinária pode te ajudar?

A platinosomose felina é uma doença parasitária que pode comprometer seriamente a saúde do seu gato, principalmente se não for diagnosticada a tempo. 

Por isso, a atenção aos sinais clínicos, o acompanhamento preventivo e o tratamento correto são essenciais para proteger seu gatinho, principalmente em áreas onde a doença é mais frequente.

Na Inova Hospital Veterinário 24h, nossa equipe está preparada para te ajudar com qualquer doença que tenha acometido seu pet.

Contamos com uma estrutura completa e oferecemos um atendimento acolhedor, eficiente e humanizado, inclusive em situações emergenciais.

Se você percebeu alterações no comportamento, sintomas gastrointestinais ou sinais como icterícia e perda de peso no seu gato, entre em contato conosco. 

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