O mês de outubro começou e isso quer dizer que também está se iniciando a famosa campanha internacional do “Outubro Rosa”, voltada para a conscientização das pessoas sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama, doença conhecida por atingir um grande número de mulheres em todo o mundo. Porém, se engana quem pensa que essa doença só afeta seres humanos. O câncer de mama em gato, por exemplo, pode causar diversos danos à saúde do pet.
Confira, no texto abaixo, um guia completo com tudo que você precisa saber para prevenir esse tipo de câncer em gatos!
Câncer de mama em gato: o que é?
O tumor de mama em gatos é ocasionado pela multiplicação desordenada das células, causando estranhamento por parte do corpo, o que acaba por influenciar negativamente o funcionamento da mama.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o câncer de mama possui alta incidência nos bichanos, chegando a 30% das gatas. Além disso, cerca de 85% dos tumores diagnosticados, infelizmente, são considerados malignos e podem prejudicar muito o bem-estar do animal.
Também é comprovado que cerca de 20% dos diagnósticos são tardios, o que acaba por dificultar (e muito!) o tratamento. Por esse motivo, é muito importante estar sempre atento (a) ao que causa a doença e aos sintomas que podem indicar o começo de seu desenvolvimento, além de priorizar o acompanhamento regular dos pets por um veterinário.
Câncer de mama em gatos: sintomas
O câncer de mama em gata se desenvolve nas diversas glândulas mamárias, por isso é importante sempre examinar essa região do corpo dos animais, buscando por caroços ao redor dos mamilos e embaixo de cada perna.
Além disso, existem outros sintomas como:
1- Inchaço ou excreções;
2- Febre;
3- Tosse;
4- Mamilos doloridos;
5- Dificuldade de respiração;
6- Falta de apetite;
7- Vômito;
8- Desânimo.
Câncer de mama em gatas: fatores de risco e como prevenir
Os hormônios sexuais possuem um impacto muito profundo no desenvolvimento desse tumor em gatos. No caso, fêmeas não castradas e que ingerem anticoncepcionais são muito mais propensas a desenvolver essa doença do que as castradas.
Segundo um estudo do Journal of Veterinary Internal Medicine, jornal norte-americano do setor de saúde animal, a incidência do câncer de mama em gatos é reduzida em até 91% em animais castrados antes dos seis meses de vida e 85% antes de um ano de vida. Além disso, é importante saber que siameses e persas são mais propensos a desenvolver a doença, sendo necessário atenção redobrada com essas raças.
De modo geral, além da castração de gatos, é essencial que os tutores levem seus pets para consultas regulares com o veterinário, visando a detecção precoce desta e de outras doenças.
Como tratar câncer de mama em gatos?
Assim que o câncer de mama for diagnosticado, o veterinário pode optar por remover o tumor e alguma quantidade de tecido limpo ao redor dele, por remover totalmente a glândula mamária afetada ou até por remover toda a cadeia mamária. Isso pode variar de acordo com a evolução da doença. Vale lembrar que, quanto mais tempo o diagnóstico demorar, mais chance tem do tumor se espalhar para outras partes do corpo e tornar o procedimento cirúrgico ainda mais complicado.
Feita a cirurgia, o tratamento considerado mais eficaz e que poderá ser indicado pelo veterinário é a quimioterapia. Se você já relacionou esse tratamento ao que acontece com os seres humanos e ficou assustado (a), não se preocupe. Esse método não causa muitos efeitos colaterais nos bichanos.
Que tal aproveitar o #OutubroRosa e fazer um check-up da saúde da sua gata? Entre em contato conosco! Se a sua gatinha ainda não for castrada, é importante também agendar uma consulta para avaliar a realização desse procedimento, que é a forma mais eficaz de prevenção do câncer de mama em gatas.