Se tem uma coisa que os felinos adoram é: rotina! As mudanças são extremamente estressantes para eles, que estão sempre em busca de paz e tranquilidade. Dessa forma, qualquer alteração nesse sentido pode deixar o gato estressado.
É importante se atentar a isso, pois o estresse pode causar uma série de problemas comportamentais e afetar a saúde física e mental do bichano.
Neste post, vamos explicar com mais detalhes os motivos que levam o gato a essa condição, como identificar e algumas dicas para prevenir. Continue acompanhando para saber mais!
Gato estressado: o que pode ser?
Antes de saber o que deixa o gato estressado, é válido conhecer alguns traços comuns da personalidade dos bichanos.
Em primeiro lugar, é importante saber que os felinos prezam pelo controle da situação e do ambiente e não abrem mão de rotina e bem-estar.
Qualquer alteração que foge do seu controle pode deixá-lo chateado, irritado e consequentemente estressado. Paz e harmonia são duas palavrinhas que fazem parte do universo dos felinos! Isso não significa que eles não tenham energia e não gostem de brincar.
Portanto, um pequeno detalhe que para o tutor não faz a diferença, para o gato, já é o suficiente para causar essa modificação no humor.
É importante ressaltar que, de forma geral, as características dos gatos são similares, no entanto, esse padrão de comportamento pode variar de acordo com a raça e conforme as suas peculiaridades individuais. Afinal, cada gato é único!
Confira o que pode estar deixando o seu pet estressado:
1 – Falta de rotina
Como dissemos anteriormente, a rotina é um tópico muito sério para os felinos, deste modo, a ausência dela é o que frequentemente deixa o gato estressado.
Essa necessidade de fazer tudo igual todos os dias, está ligada a questões territorialistas, ou seja, o felino, de certa forma, quer pertencer ao lugar, se sentir dono e no controle do ambiente. E manter os mesmos hábitos diariamente dá mais tranquilidade a eles.
Quando o gato não tem uma rotina estabelecida, ele pode apresentar comportamentos diferentes do habitual, indicando o estresse.
2 – Mudanças
Mudança é sinônimo de estresse para os gatos, isso porque eles não gostam de nada que possa alterar a sua rotina. Infelizmente, os bichanos não se adaptam com facilidade e possuem muita dificuldade de encarar tudo aquilo que é novo.
E aqui, estamos falando dos mínimos detalhes:
- Inserir um novo móvel na casa;
- Mudar móveis e/ou objetos de lugar;
- Troca da ração;
- Mudar a caminha, caixa de areia, bebedouro e/ou comedouro, seja trocando por um novo, ou simplesmente pelo fato de colocar em outro lugar;
- Por fim, mudança de casa.
3 – Problemas de saúde
Geralmente, os desconfortos físicos desencadeados por algum problema de saúde podem causar mudanças no comportamento. Por exemplo, um gato que costuma ser muito tranquilo e carinhoso, pode começar a ficar irritadiço ou gatos mais ariscos podem ficar mais dengosos.
O isolamento é bastante comum de acontecer quando o bichano não está bem. No geral, se mudou o comportamento, é importante investigar o motivo.
Neste contexto, também é válido verificar se não está ocorrendo alguma disfunção no organismo do bichano. É importante manter as consultas com o médico veterinário, bem como as vacinas para gatos em dia, para evitar quaisquer doenças ou descontrole com a saúde.
Além disso, é pertinente se atentar com pulgas e carrapatos. A coceira provocada pela picada desses parasitas gera incômodo e afeta o humor do pet.
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4 – Chegada de um novo morador
Uma simples visita de um familiar já pode ser o suficiente para deixar o seu gatinho estressado.
Além das visitas, o que costuma mexer muito com os bichanos é a chegada de um membro novo na família, como um bebê ou um outro pet. Afinal, isso significa mudança de rotina e eles não gostam disso nenhum pouco.
Quando o tutor tem um felino idoso e decide ter um filhotinho, por exemplo, esse contato pode ser problemático, uma vez que o gato mais novo é cheio de energia e o mais velho, normalmente, é mais calmo.
5 – Deslocamento
Sair de casa para os bichanos é perder totalmente o controle do ambiente, portanto, o deslocamento, embora seja inevitável, não é nada agradável para eles. Diante dessa situação, como levar o gato ao veterinário reduzindo o estresse?
Seguem algumas dicas para minimizar o estresse em gatos durante o deslocamento:
- Coloque o felino em uma caixa de transporte confortável e feche-a bem. Em alguns casos, é viável colocar um lençol sobre a caixa para deixá-la mais escura, mas cuidado para não sufocar o gato;
- Saia com calma, tente demonstrar tranquilidade para o pet;
- Evite barulho durante o deslocamento, por isso, é recomendado não ligar o som do carro.
Gato estressado: sintomas mais comuns
Se você convive diariamente com um felino provavelmente conhece muito bem a sua personalidade e temperamento. Dessa forma, é importante prestar atenção, pois qualquer comportamento diferente do habitual pode indicar irritabilidade.
Os sintomas de gato estressado mais comuns são:
- Urinar fora da caixinha de areia;
- Marcação de território;
- Lambedura excessiva;
- Agressividade;
- Diarreia ou vômito;
- Miados longos e altos;
- Coceiras frequentes e prolongadas;
- Dormir mais;
- Não comer e/ou beber água;
- Isolamento e diminuição da interação com o tutor.
Alopecia em gatos por estresse
A lambedura é um comportamento típico e normal dos felinos, que faz parte da rotina de limpeza deles. Contudo, quando o gato está com um nível de estresse elevado, essa prática pode resultar em uma alopecia psicogênica.
A alopecia psicogênica felina é causada pela lambedura excessiva devido ao estresse. Nesses casos, é possível identificar falhas na pelagem do pet, perto do estômago, das patas e coxas internas.
Devido às lambidas compulsivas, essas áreas ficam expostas e vulneráveis a fungos e bactérias, e podem desenvolver vermelhidão e, eventualmente, formar feridas. Diante disso, é muito importante procurar o médico veterinário para iniciar um tratamento adequado.
Cistite por estresse em gatos
A cistite idiopática em gato é uma condição comum. A cistite é uma inflamação na bexiga que pode levar à obstrução da uretra.
A boa notícia é que quando a doença é diagnosticada precocemente e tratada da forma correta, não provoca maiores danos aos bichanos.
Principais sintomas da cistite felina:
- Urinar fora da caixinha de areia;
- Presença de sangue na urina;
- Dificuldade para urinar;
- Aumento da frequência de micção (polaciúria);
- Lambedura excessiva do abdômen ou da região perineal.
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Procure o médico veterinário
Além de alterar o comportamento, o estresse pode causar doenças e também afetar a saúde mental do pet.
Assim, o felino com estresse elevado pode estar com algum problema de saúde, o que torna a consulta veterinária para um check-up ainda mais necessária, especialmente para receber as orientações de um profissional qualificado.
Se for o caso, o veterinário irá prescrever um calmante para gato estressado, mas não é recomendado fazer uso de medicamentos sem a prescrição do profissional.
Ambiente preparado para o gato
O enriquecimento ambiental para gato é uma das iniciativas mais positivas para acalmar o felino e amenizar os sintomas de ansiedade e irritabilidade.
A nossa dica é:
- Prepare um ambiente confortável e agradável para o bichano;
- Insira itens que possam melhorar sua qualidade de vida e sensação de bem-estar, como arranhadores, prateleiras, fonte de água, brinquedos, alimentação interativa, esconderijos, camas elevadas, entre outros;
- A limpeza também é muito importante para os felinos, dessa forma, é válido manter o comedouro, bebedouro e caixinha de areia sempre limpos.
Castração
Além de amenizar o risco de doenças e aumentar a expectativa de vida dos bichanos, a castração também pode ser uma atitude ótima para um gato estressado.
O pet castrado tende a ficar mais calmo: os machos ficam menos agressivos com outros gatos e podem diminuir o interesse de sair à rua, e as fêmeas não miam tanto.
Entretanto, é importante procurar um local apropriado para a castração, pois se trata de um procedimento cirúrgico que requer segurança e cuidado.
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