As infecções por fungo em cachorro podem causar diversas doenças, trazendo bastante desconforto ao pet.
De forma geral, elas não são perigosas, mas podem provocar problemas de saúde, além de reduzir a qualidade de vida do cão.
Afinal, com o sistema imunológico comprometido, o pet fica mais vulnerável à contaminação de outros microorganismos além do fungo, como bactérias e vírus.
Além de agravar os sintomas, a falta de um tratamento pode propiciar infecções secundárias, a contaminação da doença para outras áreas do corpo, comprometer órgãos e causar problemas sistêmicos.
Então, para evitar que seu pet sofra com essas condições, leia o material com tudo sobre fungo em cachorro e como tratar as doenças causadas por ele.
Boa leitura!
Quais são as principais doenças causadas por fungos em cachorros?
Existem diferentes tipos de fungos que podem infectar os pets e causar doenças na pele. Eles costumam prevalecer em ambientes úmidos e acometer cães com sistema imunológico comprometido.
Entenda melhor sobre as principais infecções fúngicas em cachorro:
Dermatofitose
É uma doença de pele altamente contagiosa entre diferentes espécies, inclusive o ser humano, portanto, considerada uma zoonose.
Isso torna a micose de difícil controle, o que também ocorre pela sua fácil transmissão.
A doença é transmitida pelo contato direto com os esporos de fungos queratinofílicos, que podem se alojar no pelo dos pets, em escovas ou lençois.
Esse grupo de fungos, denominados de dermatófitos, se alimentam de queratina, uma proteína encontrada nas células epiteliais, que revestem superfícies do corpo.
A presença deste fungo em pele de cachorro pode causar queda de pelo, crostas, escamas e algumas vezes até coceira. Geralmente, as lesões aparecem nas extremidades do corpo e na cabeça do pet.

Malasseziose
O fungo que causa essa doença, na verdade, não é contraído pelos pets, uma vez que eles já habitam a pele de cães e gatos. Por isso, a malasseziose não é considerada contagiosa.
A doença aparece quando ocorre a proliferação desenfreada dos fungos na pele do cachorro, que ocorre quando seu sistema imunológico está comprometido, seja por doenças endócrinas, imunológicas, alérgicas ou parasitárias.
Por este motivo, na maioria dos casos, é considerada uma doença secundária, o que significa que o tratamento, na verdade, precisa incluir tratar a doença primária.
O aumento da população do fungo Malassezia spp causa inflamações na pele, causando coceira, vermelhidão, queda de pelos, hiperpigmentação e escoriações.
As regiões mais afetadas pela doença são o ouvido, o pescoço, entre os dígitos e as dobras de pele. Os fungos também podem alcançar o canal externo do ouvido, causando otite. Nesse caso, o pet pode apresentar dor e produção excessiva de cera de ouvido, com um odor característico.
Candida
A doença é causada por fungos do gênero Candida ssp, como C. albicans e C. tropicalise, que também também habitam a pele dos cachorros.
Mas estes fungos podem ser encontrados em outras regiões, como boca, vias aéreas, ouvidos, sistema digestivo e genitais. Como fazem parte da microbiota de mamíferos, estes fungos não são nocivos aos cachorros.
Contudo, quando estão em desequilíbrio, podem provocar alguns sinais, como feridas, manchas vermelhas, crostas, queda de pelo, pústulas (bolinhas) e pápulas (pequenas lesões sólidas).
Assim como os fungos da Malasseziose, estes causam problemas apenas quando ocorre o aumento de sua população.
E isso pode ser um resultado de um desequilíbrio imunológico, que pode ser provocado tanto por fatores emocionais, quanto uso de remédios, como corticosteroides e antibióticos.

Aspergillus
Fungos do gênero Aspergillus estão associados a doenças respiratórias em cachorros e outros pet que apresentam imunodeficiência.
Estes fungos em cachorro são oportunistas, portanto, não fazem parte da microbiota dos pets.
Eles são encontrados na natureza, em matérias orgânicas em decomposição, no ar e na água, além de objetos expostos a eles.
Portanto, a doença se desenvolve quando o cachorro tem contato com os esporos do fungo, mas pets imunocompetentes conseguem eliminá-los, portanto, não são afetados por eles.
A aspergilose nasal invasiva é a forma clínica mais comum da doença, afetando as vias aéreas, que podem destruir a mucosas, tecidos moles e ossos.
Felizmente, esta doença é rara de ser diagnosticada em cachorros.
Os sinais clínicos mais observados são espirros e dor ao toque nas narinas externas, além de secreções de muco, que podem conter sangue.
Como identificar infecções por fungo em cachorro?
Além de observar se o pet apresenta os sinais clínicos de umas das doenças fúngicas citadas, o tutor deve ficar atento a quaisquer outros sinais.
Qualquer alteração de comportamento ou na saúde do pet deve ser informada ao médico veterinário, para ajudar no diagnóstico da doença.
Mas, além da observação clínica, é necessário realizar exames para confirmar a presença de fungo na região, como exame microscópico de citologia de pele ou da secreção do ouvido. Também é comum realizar exame de cultura fúngica.
Abaixo, confira os principais sinais clínicos:
- Na pele: manchas circulares ou irregulares, perda de pelo, vermelhidão, descamação, crostas e feridas.
- No ouvido: secreção escura, com odor fétido, inflamação, vermelhidão e coceira intensa.
- Nas unhas: engrossamento, descoloração e fragilidade.
- No sistema respiratório: tosse, falta de ar, secreção nasal.
Como tratar fungos em cachorro?
Como as infecções fúngicas podem ser causadas por gêneros diferentes, cada doença deve ser tratada e de acordo.
O protocolo de tratamento pode incluir remédio para fungos em cachorro, como antifúngicos tópicos e sistêmicos.
Também é fundamental manter uma boa higiene com a pele. Por isso, em alguns casos, o veterinário pode recomendar shampoo para fungo em cachorro, que ajuda a controlar a população dos fungos na pele.
Apesar disso, não é recomendado dar banho com frequência no pet, porque pode causar ressecamento, piorando a coceira e retardando a cicatrização das lesões.
Além disso, para impedir a recidiva, o tutor deve evitar manter o pet em ambientes úmidos e abafados, principalmente com pelos molhados. Da mesma forma, é essencial que camas e acessórios sejam higienizados regularmente.
A dieta do cachorro também é fundamental para manter o sistema imunológico fortalecido, para manter sua microbiota saudável ou combater fungos oportunistas.
Como a imunodeficiência é um fator importante para o desenvolvimento das doenças, cães filhotes e idosos são mais suscetíveis às infecções fúngicas.
Sob hipótese alguma você deve recorrer a remédio caseiro para fungos em cachorro, porque podem piorar o quadro, agravar os sintomas e atrapalhar o tratamento adequado.

Como acabar com fungo em cachorro?
Não é normal que o pet apresente reincidência. Isso significa que existe uma causa base que está proporcionando a contaminação ou a proliferação dos fungos, como doenças imunológicas.
O caso deve ser investigado e tratado adequadamente para evitar que o pet sofra constantemente com os sinais clínicos.
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