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Micoplasmose felina: o que é, formas de contágio, tratamento e prevenção

Gato siamês exposto a ambiente de risco de micoplasmose felina.

Seu gatinho está mais quietinho ou sem apetite ultimamente? Isso pode ser um sinal de micoplasmose felina, uma doença que afeta o sangue dos felinos.

A micoplasmose felina é uma doença infecciosa que pode acometer qualquer gato, contudo, tem uma gravidade maior em pets com sistema imunológico comprometido.

A doença afeta os glóbulos vermelhos e causa anemia, por isso, provoca alguns sinais clínicos distintos, como perda de apetite e de peso, além de deixar os olhos e a pele amarelada.

De forma geral, a micoplasmose felina não é fatal, desde que seja tratada corretamente, antes dos sintomas piorarem.

Para promover o melhor cuidado com seu pet, confira este conteúdo para aprender melhor sobre a micoplasmose felina, o tratamento e como evitar a transmissão da doença.

Boa leitura!

O que é micoplasmose felina?

É uma doença causada pela bactéria do gênero Mycoplasma, sendo que a espécie mais comum é a Mycoplasma haemofelis.

Essa bactéria afeta os gatos de diferentes formas, mas está associada principalmente a doenças infecciosas do sangue, que causam anemia, por isso, a doença também é chamada de anemia infecciosa felina.

A gravidade da doença depende da condição de saúde do pet e da presença de doenças subjacentes. Se o gato não tiver nenhum problema de saúde, a doença tende a ser mais leve.

A micoplasmose felina passa para humanos?

Não, essa doença não é uma zoonose, portanto, não tem o potencial de infectar humanos.

E quer saber se a micoplasmose felina é contagiosa entre outros pets? 

A doença não é considerada contagiosa entre outras espécies, mas é possível sim que um gato infectado transmita a doença para outro felino caso ocorra contato com o sangue.

Como ocorre a transmissão da micoplasmose felina?

A principal forma de contágio ocorre pela picada de pulgas infectadas, que são os vetores do Mycoplasma, que transmitem a bactéria para o sangue do pet e atacam os glóbulos vermelhos.

Também é possível que a contaminação ocorra entre brigas de gatos, quando ocorrem arranhões ou mordidas que permitam a troca de sangue.

Da mesma forma, a transmissão pode ocorrer por meio da transfusão de sangue de um gato infectado para um gato não infectado.

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A micoplasmose felina apresenta quais sintomas?

A maioria dos pets infectados pela doença apresentam sinais clínicos característicos, que são relacionados aos efeitos da anemia no organismo.

Veja quais são os principais sintomas da micoplasmose felina:

  • Letargia e fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Mucosas pálidas;
  • Dificuldade respiratória;
  • Febre;
  • Perda de peso;
  • Icterícia.

A micoplasmose felina tem cura?

O gato infectado pode ser curado desde que o tratamento seja iniciado precocemente, isto é, antes que os sinais clínicos se agravem.

Além disso, é fundamental isolar o gato contaminado para evitar a propagação da doença, até que o tratamento termine e o pet esteja completamente recuperado.

O pet deve ficar em um ambiente higienizado, calmo e aquecido. Ele deve ter acesso à água fresca e limpa. 

O tutor precisa oferecer alimentos palatáveis e nutritivos para estimular o apetite do gato e, em casos mais graves, realizar a alimentação assistida (por sonda).

Também é essencial manter a higienização do pet, limpando todas as secreções para evitar o acúmulo de sujeira.

Por fim, o tutor deve seguir rigorosamente todas as orientações do veterinário com a especialidade de felinos quanto à administração de antibiótico para micoplasmose felina e outros medicamentos.

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Como é o tratamento da micoplasmose felina?

Para tratar a doença, é necessário administrar medicamentos específicos para a micoplasmose felina, como doxiciclina e corticosteroides.

A doxiciclina é um antibiótico eficaz contra a infecção, enquanto os corticosteroides ajudam a reduzir a inflamação e a resposta imune excessiva.

Dependendo da gravidade da anemia, também pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue, para restaurar os níveis de glóbulos vermelhos, principalmente quando a oxigenação dos tecidos está comprometida.

Em quadros clínicos mais severos, deve-se realizar o tratamento de suporte hospitalar, como fluidoterapia para hidratação e alimentação por sonda.

A duração do tratamento da micoplasmose felina é de aproximadamente 4 semanas, mas varia conforme o estado de saúde do pet. 

O pet começa a melhorar em poucos dias após o início do tratamento, mas a recuperação completa pode levar algumas semanas.

Quais riscos a micoplasmose felina oferece?

Na maioria dos casos, a doença é branda. Contudo, felinos imunocomprometidos, como aquelas infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV felina) ou pelo Vírus da Leucemia Felina (FeLV) podem ter complicações graves.

Essas doenças tornam os gatos mais suscetíveis a infecções secundárias, que podem agravar o quadro clínico e até aumentar o risco de mortalidade. Nesses casos, os sinais clínicos costumam ser mais intensos.

Além disso, gatos filhotes e idosos também estão sujeitos a um risco maior de complicações, por conta de seu sistema imunológico ser menos eficiente.

Filhotes ainda não estão com suas defesas naturais totalmente formadas, principalmente estão na fase de concluir todo o cronograma de vacinação.

Por outro lado, gatos mais velhos costumam ter um sistema imunológico debilitado por conta do envelhecimento natural, que pode diminuir a produção e a eficácia das células imunológicas.

Isso os torna mais vulneráveis a infecções, incluindo a micoplasmose em felinos, e outras doenças. 

Além disso, em todos os casos, se o tratamento não for feito logo, o quadro pode se tornar sério, causando anemia crônica, insuficiência renal ou hepática e até levar o pet a óbito.

Coloque as vacinas do seu pet em dia.

Como evitar que o pet se infecte com micoplasmose felina?

Em primeiro lugar, você deve evitar que o pet tenha acesso à rua, para evitar se infectar não somente com a anemia infecciosa felina, como também com diversas outras doenças.

É igualmente importante testar novos gatos antes de serem introduzidos no lar, para verificar a presença de doenças infecciosas e evitar o contágio.

Também é indispensável manter a vacinação em dia para que o sistema imunológico continue competente e o pet fique protegido contra várias doenças.

Por fim, o tutor deve levar o pet regularmente para consultas de check-up, para monitorar sua saúde e ajudar a detectar precocemente qualquer sinal de doença.

Aqui na Inova Veterinária, além de realizar consultas de rotina, você também encontra outros serviços essenciais, como exames laboratoriais, pronto atendimento, internações, cirurgias, diagnósticos por imagem, entre outros.

Também contamos com profissionais especializados, inclusive, com veterinários especializados em Medicina de Felinos, para que seu gato seja tratado da melhor forma possível.

O ambiente também é todo planejado para que o pet fique tranquilo e se sinta protegido, longe de barulhos ou interações estressantes.

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