A coprofagia é um hábito peculiar que alguns pets desenvolvem, especialmente os cães, bastante desagradável para os tutores.
Além de gerar incômodo, este comportamento pode ser um indicativo de distúrbios nutricionais,físicos, ou até mesmo, comportamentais.
Para esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto, preparamos este post com informações sobre o que é coprofagia, as causas e o que fazer para acabar com este comportamento. Continue lendo para saber mais!
Coprofagia: causas desse hábito
Coprofagia é o termo utilizado para descrever o comportamento de animais que consomem fezes. Este comportamento pode ocorrer em diversas espécies, incluindo alguns mamíferos, aves, répteis e invertebrados. É mais comum em animais jovens e, em muitos casos, diminui quando chegam na fase adulta.
Esse hábito, principalmente dos cães, não é nada agradável para os tutores, não é mesmo? Quem tem um peludo em casa que apresenta com regularidade este tipo de comportamento sabe o quanto é ruim.
No entanto, além de ser desagradável, a coprofagia pode afetar a saúde dos pets, uma vez que a ingestão de fezes favorece a entrada de parasitas no organismo. Por isso, é pertinente identificar o problema e o fator desencadeante.
As causas mais comuns estão associadas a fatores fisiológicos e/ou comportamentais:
Fisiológicos
Os fatores fisiológicos que podem levar o pet à coprofagia são:
- Quantidade de ração insuficiente: certifique se seu amiguinho está comendo a quantidade de ração adequada. A insuficiência resulta em baixas calorias, fazendo com que o pet sinta necessidade de complementar a alimentação e, consequentemente, desenvolva a coprofagia;
- Deficiência nutricional: o ideal é manter as consultas de rotinas em dia, principalmente quando se trata de um cachorro idoso, para verificar se o pet está com alguma deficiência relacionada a nutrição;
- Pet com dieta restrita: isso acontece muito com cães obesos que precisam perder peso para melhorar a saúde. Devido a isso, alguns deles podem recorrer a ingestão de fezes;
- Qualidade da ração: além da quantidade, é válido se atentar com a qualidade da ração, pois a baixa ingestão de fibras e nutrientes podem levá-los a coprofagia;
- Doenças: gastrite, diabetes, verminoses, problemas na coluna, quadril, de tireoide ou de fígado.
Você também vai gostar de ler:
Comportamentais
Embora as causas da coprofagia ligadas ao comportamento do pet sejam diversas, a mais comum é para chamar a atenção do tutor, mesmo que sua reação seja negativa.
Geralmente, os cães fazem isso devido a mudanças de rotina, como por exemplo, o tutor que passou a ficar mais tempo fora de casa, falecimento de alguém da família, a chegada de um bebê, entre outras mudanças referentes ao cotidiano do pet, levando a uma maior ansiedade..
Outra questão importante e recorrente, é que alguns pets aderem a esse hábito justamente para esconder que fez suas necessidades fisiológicas, com receio da atitude do tutor, assim, os peludos decidem eliminar os vestígios.
Além desses fatores comportamentais, a coprofagia em cães pode ser desenvolvida também por:
Há raças mais propícias a esse comportamento?
É importante ressaltar que não existe nenhuma pesquisa que, de fato, comprove que determinadas raças são mais propensas a desenvolver a coprofagia.
Entretanto, no âmbito veterinário, muitos profissionais já perceberam que esse comportamento é mais comum entre as raças Terrier e Hound.
Além dessas duas raças, os tutores com cães de pequeno porte comumente se queixam que seus melhores amigos de quatro patas estão ingerindo fezes.
Cães mais predispostos a serem coprófagos são:
- Shih-Tzu;
- Yorkshire;
- Spitz Alemão;
- Lhasa-Apso;
- Dachshund, popularmente conhecido como “salsicha”.
Como acabar com a coprofagia?
Compreendemos que muitos tutores buscam soluções para lidar com esse mau hábito de seus pets. No entanto, é fundamental destacar que, embora existam remédios para coprofagia, destinados a modificar o sabor das fezes, é fundamental que esses sejam prescritos exclusivamente por um veterinário.
Isso se deve ao fato de que o hábito de consumir fezes pode ser desencadeado por diversos fatores, tanto fisiológicos quanto comportamentais. Portanto, identificar a causa subjacente é essencial para tomar as medidas apropriadas.
Em algumas situações, a coprofagia pode indicar um problema de saúde. Nesses casos, é altamente recomendável agendar uma consulta com um veterinário, que poderá conduzir exames se necessário, proporcionando um diagnóstico preciso e indicando o tratamento mais adequado para a circunstância em questão.
Portanto, administrar medicamentos por iniciativa própria para o pet não é a abordagem ideal. Agora que você está ciente de que essa prática não é apropriada, nos casos em que a coprofagia está relacionada a comportamento, é de extrema importância que os tutores adotem abordagens distintas diante dessa situação:
- Se possível, recolha as fezes do pet logo após a defecação, para evitar a coprofagia, sem que ele te veja fazendo isso;
- Se o cãozinho fez cocô e você o viu ingerindo, evite reações positivas ou negativas. É apropriado limpar o local em silêncio sem olhar e se referir ao pet. Lembre-se, seu amigo de quatro patas pode estar fazendo isso para chamar atenção, deste modo é adequado reagir silenciosamente;
- Técnicas punitivas não funcionam! Quando o pet fizer suas necessidades no lugar certo e não ingerir as fezes, que tal recompensá-lo com um petisco e fazer muita festa? Essa é uma boa forma dele aprender;
- Uma opção para acabar com a coprofagia é levar o pet para fazer as necessidades na rua (não esqueça de recolher sempre as fezes do seu amiguinho);
- O estresse e a ansiedade são fatores que podem levar o pet a desenvolver esse hábito, nestes casos, é recomendado enriquecer o dia-a-dia do seu pet, ter uma rotina de passeios exploratórios, roedores e brinquedos interativos são boas alternativas para entretê-lo.
Leia também:
Existe ração para evitar coprofagia?
Não existe nenhuma ração específica para a coprofagia, no entanto, esse comportamento pode estar associado a questões fisiológicas, como a deficiência nutricional, devido a baixa ingestão de proteínas e vitaminas, de maneira geral.
Dessa forma, é recomendado buscar por rações ou opções alimentares de qualidade, que contenham nutrientes suficientes para manter o pet satisfeito, bem como para garantir sua saúde.
É importante se atentar também a quantidade de ração colocada no comedouro, é indicado seguir as instruções da embalagem ou do médico veterinário.
Conheça a Inova
A Inova nasceu com a missão de promover a saúde e bem-estar para nossos pacientes e transmitir segurança aos tutores. Oferece a mais elevada competência técnica do corpo clínico e corpo de apoio, com um atendimento de excelência e medicina humanizada aos pacientes e seus tutores.
Nossas unidades contam com profissionais especializados para atender as necessidades do seu pet, desde casos mais graves como a cinomose, como uma consulta de rotina.
Seu pet apresentou algum sintoma ou sinal de que algo não está bem? Não importa a hora, procure o plantão veterinário 24h da Inova Hospital Veterinário.
Nossas unidades estão localizadas:
- Unidade Nogueira Padilha: Hospital 24h e Clínica de Especialidades
Rua Cel. Nogueira Padilha, 1770, Vila Hortência – Sorocaba, SP. - Unidade Campolim: Clínica de Vacinas e Especialidades
Av. Gisele Constantino, 1495, Pq. Campolim – Sorocaba, SP.
Conte sempre com a Inova para cuidar do seu amigo quando ele mais precisar. Agende uma consulta e venha nos visitar!