A leptospirose em cachorro é uma doença contagiosa e merece atenção redobrada dos tutores.
Ela pode atacar os órgãos e prejudicar seu funcionamento, o que pode causar diversas complicações para a saúde do pet.
Essa doença se torna ainda mais perigosa devido ao fato de que os sinais clínicos, sintomas não aparecem imediatamente, o que retarda o diagnóstico e o início do tratamento. Com isso, ocorre a transmissão silenciosa entre outros seres nesse período.
Por isso, é essencial que os tutores aprendam a reconhecer os sinais clínicos da leptospirose em cachorro e realizem visitas regulares ao médico veterinário, para a realização de exames de rotina.
Neste artigo, você vai entender melhor sobre a doença, como ela age no organismo dos pets e quais são as opções de tratamento. Confira!
A leptospirose em cachorro passa para humanos?
A leptospirose é uma zoonose, isto é, possui capacidade de infectar não somente outras espécies, como gatos e coelhos, como também pessoas.
Ela é causada por uma bactéria do gênero leptospira e possui alta taxa de contaminação e infecção em todo o mundo.
A prevalência da doença é maior em países tropicais, com períodos de temperaturas elevadas e chuvas intensas, com ocorrência de enchentes.
No Brasil, por exemplo, a leptospirose é considerada uma doença endêmica especialmente nos períodos chuvosos.
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Como ocorre a transmissão da leptospirose em cães?
O contágio se dá por meio do contato com fluidos, como urina ou sangue de espécies infectadas, principalmente de ratos. Contudo, no geral estes não são afetados pela doença, são apenas portadores reservatórios da bactéria.
A doença também pode ser transmitida por meio da água. Por isso, a incidência de casos é maior em períodos chuvosos, principalmente em áreas com falta de saneamento básico e situações de enchentes.
Quais os sintomas de leptospirose em cachorro?
O sinal clínico mais visível da doença é a icterícia, isto é, quando a pele e as mucosas adquirem um tom amarelado.
A doença também é conhecida por causar febre aguda e hematúria. Este termo é denominado para a coloração escura da urina, que pode ser causada pela presença de sangue.
Além desses, outros sinais estão associados à leptospirose em cachorros, como quadros de vômito e diarreia, dor abdominal, falta de apetite e alterações na visão e no sistema respiratório.
Na maior parte dos casos, os pets apresentam os sinais da infecção após alguns dias, entre 7 a 14 dias, sendo raros os casos de cachorros assintomáticos.
Se o cachorro não receber o tratamento adequado, a doença pode causar problemas de saúde a longo prazo, como insuficiência renal ou hepática.
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Como é feito o diagnóstico de leptospirose em cachorro?
Para confirmar o diagnóstico da leptospirose em cachorros, o veterinário realiza testes específicos:
- PCR: teste molecular para detecção do agente na amostra, que detecta a bactéria. A proteína C reativa pode ser feita mas não tem relação direta com o diagnóstico;
- Sorologia: exame de sangue para detectar a presença de anticorpos contra a bactéria leptospira ou do próprio patógeno.
Como tratar leptospirose em cachorro?
Felizmente, a leptospirose em cachorro tem cura. O tempo e o protocolo do tratamento podem variar conforme o estágio da doença.
O cachorro pode se recuperar completamente, com o sistema imunológico totalmente fortalecido após um mês do término do tratamento.
Mas, caso os órgãos tenham sido infectados, o tratamento pode se estender por mais tempo, além de exigir um cuidado contínuo com a saúde do pet.
O remédio para leptospirose em cachorro mais indicado para tratar a infecção são os antibióticos, como a doxiciclina.
Também é essencial garantir hidratação adequada, principalmente em casos de vômito e diarreia. A administração de fluidos intravenosos pode depender da gravidade do caso.
Além disso, pode ser necessário realizar tratamento suporte, para controlar os sinais clínicos e melhorar o conforto do pet.
Se o cachorro não for tratado rapidamente e corretamente após o início dos sintomas, a possibilidade de ir a óbito é alta, principalmente se o pet desenvolver insuficiência de órgãos internos.
Como prevenir o contágio da leptospirose em cachorros?
A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é a vacinação dos pets, que deve ser iniciada preferencialmente ainda quando filhotes.
Para proteger os pets, devem ser administradas as vacinas múltiplas, como a V7,V8 e V10, que fortalecem a imunidade dos cachorros contra a infecção causada pela bactéria leptospira.
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Além da vacina, é essencial evitar que os cães tenham contato com ambientes de risco. Algumas medidas importantes incluem:
- Evitar áreas propensas a inundações, já que a leptospira pode ser encontrada em água contaminada;
- É importante monitorar a presença de roedores e tomar medidas para controlá-los para diminuir os riscos de contaminação;
- Os cães não devem ter acesso a água de riachos, lagos ou poças, já que esses locais podem estar contaminados;
- Cães que passaram por desastres naturais, como enchentes, devem ser observados com atenção, já que a exposição à água contaminada aumenta o risco de infecção.
Onde tratar cachorro com leptospirose?
Na Inova Hospital Veterinário 24h, a saúde e o bem-estar do seu pet são nossa prioridade.
Por isso, oferecemos serviços especializados, como a vacinação preventiva, para proteger os cães contra doenças como a leptospirose.
Nossa equipe também está preparada para receber seu pet seja qual for sua condição, com segurança e conforto.
Conheça nossas unidades em Sorocaba:
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Rua Cel. Nogueira Padilha, 1770, Vila Hortência – Sorocaba, SP.
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