A leucemia felina, também conhecida como Felv (Feline leukemia vírus), é ocasionada por um vírus que pode provocar infecção permanente nos gatos, produzindo sintomas muito parecidos com os da leucemia em seres humanos, podendo levar o pet à morte.
Por esse motivo, a FELV é considerada uma das doenças mais graves para os bichanos, sendo muito mais comum do que a maioria das pessoas pensam. Leia o texto abaixo e saiba tudo sobre essa patologia!
Como acontece a transmissão da leucemia felina?
Enquanto a leucemia possui causas desconhecidas em seres humanos, a Felv (leucemia viral felina), pode ser transmitida através do contato de gatos saudáveis com a saliva, fezes, leite e urina de um bichano afetado.
Isso quer dizer que a transmissão é muito frequente entre gatos que convivem juntos e compartilham seus potinhos de alimentos, caixas de areia e bebedouros e em gatos que têm acesso a rua, podendo entrar em contato com outros gatos contaminados. Por esse motivo, é muito importante saber se o gato é positivo para Felv e evitar que ele tenha acesso a rua.
Além disso, o vírus da leucemia felina também pode ser transmitido em brigas e quando a gata dá à luz a filhotes por via transplacentária.
Quais os principais sintomas da leucemia felina?
Antes de conhecer os sintomas da leucemia viral felina, é importante ter em mente que existem muitos gatos que são positivos para a doença, mas que não apresentam sintomas, transmitindo a doença para outros felinos. Por isso, existem muitos tutores que nem ficam sabendo que o seu pet é positivo para o vírus.
Os principais sintomas perceptíveis da leucemia felina são:
1- Perda de peso;
2- Anemia;
3- Estomatites (inflamações intensas na boca);
4- Anorexia;
5- Febre;
6- Apatia;
7- Problemas respiratórios.
Sendo assim, ao perceber qualquer um desses sintomas, é de extrema importância que o tutor procure por um veterinário, visando começar o tratamento da doença antes que ela possa causar complicações mais graves ao pet.
Leucemia felina mata?
Infelizmente, a leucemia viral felina não tem cura e suas complicações são graves, fazendo com que a expectativa de vida de um felino contaminado pela Felv seja de aproximadamente 3 anos pós-diagnóstico, já que o vírus ataca o sistema imunológico e possui capacidade de desenvolver tumores nos órgãos e medula óssea.
Portanto, como diagnosticar e tratar leucemia felina?
Quando há suspeita de Felv, é importante encaminhar o pet o quanto antes para um hospital veterinário, onde serão realizados exames laboratoriais, iniciando pelo teste de antígenos Elisa e/ou o exame PCR, para o diagnóstico da doença
Caso a doença seja confirmada, vale lembrar que ela é uma patologia que não possui cura. Porém, isso não quer dizer que nada pode ser feito para prolongar a vida do gato. No caso, o tratamento da leucemia viral felina será realizado através da amenização das infecções secundárias, o que diminuirá o impacto da doença no bichano. Os passos para o tratamento serão dados pelo veterinário e dependerão do estado do animal.
Também é importante frisar que o gato não estará livre do vírus, portanto, vai precisar de cuidados especiais pelo resto de sua vida, seja com os tratamentos indicados e orientações de como prevenir outras doenças e a disseminação do vírus para outros gatos.
Leucemia felina: como prevenir?
Saiba que, ao contrário do que algumas pessoas pensam, é possível prevenir que o pet se contamine com a leucemia viral felina.
Para isso, é importante levar gato ao veterinário, realizar os testes de check-up, fazer a vacina quíntupla (V5) – que além de prevenir a Felv também previne outras 4 viroses, e evitar que o bichano tenha acesso à rua. A castração de gatos é uma aliada para diminuir as chances do gato querer fugir de casa, evitando assim o contato com outros felinos e as brigas de disputa por território e fêmeas.
Além disso, é importante o cuidado ao incluir um novo felino no ambiente sem ter o histórico de saúde do novo bichano.
A Inova possui equipe atualizada e especializada em felinos para que seu pet possa receber sempre a melhor assistência e tratamento.
